foto Simone Mattos - reunião final na EM Paula Buarque
O Projeto ESCOLA DA PAZ, trabalhando o conceito de CIDADANIA ESCOLAR, visa a resgatar a autoridade dos pais, o respeito à escola e o senso de protagonismo dos alunos, que passa por obediência e compromisso. Saiba como funciona no Caderno de Apresentação e Orientações, em link na coluna à direita. - - : denilsoncdearaujo@gmail.com
O PROJETO ESCOLA DA PAZ, POR MIM CRIADO, E NO QUAL ATUAVA EM REPRESENTAÇÃO DA VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DE PETRÓPOLIS, FOI ENCERRADO.SE VOCÊ O ESTÁ CONHECENDO NESTA VISITA, FIQUE À VONTADE E VISITE O BLOG. HÁ MUITA COISA QUE PODE SER ÚTIL A VOCÊ, À SUA FAMÍLIA E À SUA ESCOLA. FOI UMA AVENTURA MUITO LINDA. COMPROVE.ESTAMOS REPENSANDO UM OUTRO MODELO A SER IMPLANTANDO, COM PARCERIA DA OSCIP "REVIVAS".POR ORA, SE DESEJAR ACOMPANHAR AS MINHAS ATIVIDADES E PALESTRAS, VÁ AO MEU BLOG PESSOAL: http://denilsoncdearaujo.blogspot.com/Obrigado! DenIlson Cardoso de Araújo.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

UMA TARDE BONITA

 
Com o adiamento da minha agenda de hoje no CIEP da Posse, acabei indo a uma outra escola onde passei grande parte desta tarde. Essa escola ficou em destaque nos últimos tempos por ocorrências negativas envolvendo seus alunos. Pois fizemos uma reunião com representantes de todas as turmas, mas o pessoal do Projeto Escola da Paz que atua na escola, e com os grupos de alunos envolvidos na confusão.

Tive uma conversa muito dura com eles. Não é a primeira vez que acontece, de uma escola que recebeu o certificado de "Escola da Paz" passar por problemas. Não será a última. O Projeto não faz milagre. O ser humano é complicado, tem defeitos, tem medos, tem invejas, tem raivas. O que o Projeto pode fazer é oferecer o caminho do respeito, da conciliação, da autoridade.

Em dada altura perguntei aos alunos o que precisava mudar na escola. Vieram respostas, várias, muito bonitas: "as meninas precisam se respeitar mais"; "as ameaças e as brigas têm que acabar"; "o bullying não pode mais acontecer"; "as meninas tem que se valorizar, não podem ser 'lixo'"; "precisamos respeitar os professores", e por aí vai.

Em outro momento, perguntei se alguém tinha que pedir desculpas a alguém. Um menino quieto, acho que do 6º ano, teve a coragem de levantar o braço. Pediu desculpas a um colega contra o qual ele fazia bullying. Abriu-se a porteira das reconciliações. Porque outros apareceram, pedindo desculpas porque bateram em alguém, porque colocaram apelidos em outro, porque xingaram um colega. Perguntei sempre se as desculpas eram aceitas pelo ofendido. E foram! Pedia então que cada um caminhasse o seu pedaço de chão até o meio do caminho onde se davam o abraço do perdão. Foi bonito!

Mas quis ir mais longe. Chamei os grupos que tinham se envolvido numa confusão. Coloquei-os frente a frente. Perguntei se queriam resolver o problema. Eles pediram desculpas uns aos outros, as desculpas foram aceitas, todos se abraçaram, e eu disse a eles: -Aqui está nascendo uma escola diferente agora. Vocês têm essa responsabilidade de repartir com os outros colegas o que aconteceu aqui.

Terminamos numa roda, com a oração do Projeto e os abraços de praxe.

Foi uma tarde bonita. Não vou dar o nome da escola porque vou reservar este nome para só pronunciá-lo quando eles forem às manchetes de jornais pelas lindas coisas que irão realizar. Que assim seja!

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